quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Patuá, sede e mais interacção, O lado de Hong Kong que não vem nos postais

Conselho das Comunidades reelege corpos sociais

Patuá, sede e mais interacção

A candidatura do patuá a património intangível da Humanidade é uma aposta forte não só das associações locais, mas também das casas de Macau de todo o mundo. Isto ficou, mais uma vez, provado na reunião do Conselho Geral do Conselho das Comunidades Macaenses, um encontro que se realizou ontem. Entre os temas discutidos, destacaram-se a promoção da gastronomia macaense e a nova sede.
O dia ficou marcado pela reeleição dos corpos sociais deste organismo. Leonel Alves e José Manuel Rodrigues viram os seus cargos na presidência dos conselhos geral e permanente, respectivamente, serem renovados por mais três anos. Ambos foram eleitos por aclamação e unanimidade, com a maioria dos membros presentes.
A única novidade do acto eleitoral foi a nomeação do presidente da Casa de Macau da Califórnia, nos Estados Unidos, Henrique Manhão, para vice-presidente do Conselho Permanente das Comunidades Macaenses. O mesmo responsável transitou do Conselho Geral para o órgão de carácter permanente.
Recorde-se que Conselho Permanente das Comunidades Macaenses adoptou um regime de rotatividade. Isto quer dizer que, de três em três anos, o lugar de vice-presidente será ocupado por um presidente de Casa de Macau diferente.
De acordo com o presidente do Conselho Permanente, José Manuel Rodrigues, o grande projecto a curto prazo é a formulação do processo de candidatura a património intangível da Unesco da “língua maquista”. Um trabalho que está a ser reforçado, para que tudo corra seguindo as aspirações da comunidade macaense local e da diáspora. “Seria uma grande prenda para Macau se conseguíssemos tornar este sonho realidade por altura do 10º aniversário da criação da RAEM”, sublinhou o mesmo responsável, em declarações ao Tai Chung Pou.
Além do esforço para atrair sangue novo para as Casas de Macau, discutiram-se ainda outros projectos de âmbito cultural, nomeadamente a gastronomia típica das mesas macaenses. Uma missão que está actualmente a cargo de uma associação própria, criada conjuntamente por sete instituições locais. A Confraria da Gastronomia Macaense foi estabelecida em Janeiro deste ano.
O objectivo principal deste organismo é incentivar a investigação do património gastronómico macaense, apostando em várias áreas, desde as receitas à arte e técnica da cozinha tradicional e os próprios produtos utilizados. Este trabalho de promoção aplica-se também ao cenário internacional.
Durante a reunião dos membros do Conselho, houve ainda espaço para a exposição do projecto da nova sede que irá abrigar as associações criadas na RAEM viradas para a comunidade macaense. O anúncio foi feito ontem por José Manuel Rodrigues na sessão de abertura do III Encontro das Comunidades Macaenses, uma cerimónia presidida pelo Chefe do Executivo. Nesta ocasião, o também presidente da Associação para a Promoção da Instrução dos Macaenses revelou ainda “ser legítima aspiração de todos poder inaugurar este edifício histórico no próximo encontro”, que está agendado para 2010.
Na mesma sessão, manifestou-se ainda a vontade de admissão de novos membros no Conselho das Comunidades Macaenses, uma medida que voltará a ser discutida no plenário do próximo ano. “Há algumas associações locais ligadas à cultura macaense que surgiram recentemente, como é o caso da Confraria, e que estão interessadas em pertencer à organização”, assinalou ao Tai Chung Pou Leonel Alves.
Os representantes das 12 Casas de Macau tiveram ainda a oportunidade de fazer chegar ao Conselho Geral as suas preocupações e propostas. “Foi uma oportunidade para o diálogo sobre a interacção entre as diversas organizações e o conselho. Tem havido alguma dificuldade em estabelecer um contacto directo”, acrescentou. Para colmatar este problema, irá proceder-se à reformulação dos Estatutos do organismo.
No programa do III Encontro das Comunidades Macaenses, está reservada para hoje a cerimónia da tomada de posse dos corpos sociais da Confraria da Gastronomia Macaense, um evento que tem como palco o Teatro D. Pedro V e é seguido de uma conferência sobre Cultura Gastronómica. Esta palestra conta com quatro oradores oriundos de Portugal, Macau e China.

As diferentes lutas das Casas de Macau na diáspora

O tempo e o espaço como inimigos

Das Américas à Europa, passando pela Oceânia. No total, são 12 as Casas de Macau espalhadas pelo mundo. O propósito da existência destas organizações é juntar a comunidade, fazendo com que todos se sintam em casa, mesmo estando fora. Uma missão difícil, dadas as longas distâncias, mas que está a ganhar contornos problemáticos quando se olha para as novas gerações. É o tempo, neste momento, o adversário mais forte da preservação da identidade macaense.
Sangue novo precisa-se na comunidade. Este poderia ser o tema da campanha que está actualmente a ser encetada pelas Casas de Macau e pelas associações locais, que vão estar juntas até domingo por ocasião do III Encontro das Comunidades Macaenses. A Cultura e as Tradições foram as armas escolhidas pelas organizações responsáveis para combater o afastamento dos jovens.
O patuá está em vias de partir para a UNESCO compilado num dossiê de candidatura a património intangível. O dialecto maquista atrai os mais novos com as suas peças de teatro, não só em Macau como também no Brasil e noutros pontos do globo. Além disso, há ainda a intenção de conquistar a juventude pelo estômago, através dos sabores da cozinha macaense.
A falta de adesão dos mais jovens é um problema partilhado por qualquer comunidade macaense do mundo. No entanto, as dificuldades da diáspora não se esgotam aqui. A milhares de quilómetros de distância, o espaço geográfico também faz das suas.
No meio de centenas de macaenses presentes no III Encontro das Comunidades Macaenses, há pessoas da primeira, segunda e terceira gerações residentes no estrangeiro. Por isso, não é de estranhar que, em alguns casos, a língua portuguesa seja substituída pelo inglês. Só no estado norte-americano da Califórnia concentra-se uma grande parte da diáspora. Muitos elementos desta comunidade, pessoas que já nasceram nos países de acolhimento, não dominam nem o português nem o cantonês. Algo que provoca um sentimento de preocupação e, até, de indignação.
“Há macaenses dos Estados Unidos e do Canadá que pertencem a Clubes Lusitanos, mas que mal sabem o que quer dizer a palavra ‘lusitano’ ou até mesmo ‘diáspora’”, criticou o presidente da Casa de Macau no Rio de Janeiro, Pedro Almeida. Segundo o mesmo responsável, alguma coisa deve ser feita urgentemente para que sejam promovidas aulas de língua portuguesa. “É essa uma das raízes da cultura macaense”, sustentou.
O abandono do português tem, porém, circunstâncias históricas. Quem o defende é o ex-presidente do Club Lusitano dos Estados Unidos, Nuno Prata da Cruz. Um macaense que partiu para a terra do Tio Sam com 11 anos de idade, recuperando o domínio da língua portuguesa por via do casamento.
“Há uma história que explica este estado das coisas. Muitos macaenses foram obrigados a emigrar para Hong Kong e para Xangai, numa altura que não havia emprego em Macau”, contou o presidente da Associação de Empresários Macaenses dos Estados Unidos.
Nas palavras de Nuno Prata da Cruz, não se pode dizer que houve um abandono da língua portuguesa. Só que muita gente aprendeu inglês ainda na China e partiu para outros países anglófonos. “Há muito interesse por parte dos jovens macaenses, mas temos poucos recursos. Era bom que alguns professores de Macau organizassem cursos de Verão na nossa Casa”, afirmou, em tom de desafio.
Prova do interesse das novas gerações na língua portuguesa são as iniciativas dadas ontem a conhecer ao Conselho das Comunidades Macaenses pela presidente da Casa de Macau de Sidney, Yvone Herrero. Na terra dos cangurus, a luta para cativar a juventude é dificultada pela dispersão geográfica da comunidade.
“É muito difícil reunir mais de 750 macaenses num território tão grande como a Austrália, tendo ainda em conta os elementos da Nova Zelândia. Isso coloca um grande desafio em termos de logística”, sublinhou a mesma responsável, um exemplo de uma representante que apenas se expressa na língua de Sua Majestade.
A organização australiana está empenhada nesta luta que é de todos os macaenses. “Para encorajar a juventude, estes encontros desempenham um papel muito importante para apresentar os nossos filhos e netos às tradições, mas também é necessário trabalhar dentro dos nossos países”, defendeu Yvone Herrero.
Para isso, a Casa de Macau em Sidney está a organizar um programa de actividades socioculturais. Iniciativas que não passam apenas pelas lições de culinária ou tai chi, mas também por aulas de português. Tudo com o objectivo de superar os efeitos erosivos do tempo na cultura “maquista”.
Os macaenses da Austrália não se ficam, porém, por aqui. Cada vez mais, as barreiras geográficas podem ser derrubadas com a ajuda das novas tecnologias. “Todas as associações estão ligadas à Internet e ligam-se frequentemente por vídeo-conferência”, mostrou.
A diáspora macaense é um misto de semelhanças e diferenças. Se, de um lado, existe o problema do português, há ainda quem não tenha quaisquer dificuldades no domínio da língua de Camões. No Brasil, a verdadeira dor de cabeça dos decanos macaenses é a falta de conhecimentos da cultura oriental.
“Se eu perguntar quem foi o primeiro rei português, todos sabem, mas se perguntar quem foi o primeiro imperador chinês poucos o identificam”, observou Pedro Almeida. “O macaense é uma mistura do DNA de Portugal e da China, mas 95 por cento não sabe ler um carácter chinês”, lamentou.
Para o presidente da Casa de Macau no Rio de Janeiro, a carência de conhecimentos orientais é uma questão que prejudica o futuro da comunidade, não se resolvendo apenas com peças de patuá ou aulas de culinária. “Se não conhecemos as nossas raízes é difícil passar as tradições para as gerações vindouras”. E o relógio não espera.
Alexandra Lages

Residentes de Tin Shui Wai queixam-se
de falta de condições de vida

A cidade que não vem nos postais

A comunicação social de Hong Kong baptizou a zona satélite de Tin Shui Wai de “cidade patética”, mas o termo não convence nem os residentes nem os deputados ao Conselho Legislativo que saíram à rua para uma manifestação no domingo passado, reivindicando mais infra-estruturas e subsídios para transportes. Não é esta parte da cidade que é patética, mas sim a Administração, argumentaram os manifestantes.
“Acabar com as limitações! Reconstruir o novo ‘Tin’!”, ouviu-se nas ruas da cidade vizinha. As palavras de ordens e bandeiras erguidas não deixavam dúvidas sobre as razões do descontentamento. A manifestação, que teve a cidade satélite como palco mas chegou também à área de Central, foi a maior de sempre destes residentes que lutam por recursos básicos. As limitações que os afectam não são de ordem psicológica, mas sim derivadas de um planeamento urbanístico que os deixou afastados da prosperidade económica que o centro da cidade vive.
Localizada no extremo noroeste dos Novos Territórios, Tin Shui Wai era uma aldeia rodeada de charcos e pântanos. Depois do proprietário ter concordado com a venda dos terrenos ao Governo, a área foi transformada numa cidade satélite de 430 hectares, conhecendo grande desenvolvimento no final da década de 1990, sendo que estão ainda em construção vários empreendimentos imobiliários.
Olhando para o cenário verde e o espaço aberto da zona, com ruas largas e amplas, parece ser o local perfeito para relaxar ao final do dia, numa cidade que vive a um ritmo muito acelerado. “Tin Shui Wai é um bom lugar. Estávamos muito contentes no início”, diz M. Chan, mãe de duas crianças e terapeuta de profissão.
O facto de ser uma zona espaçosa e de o ar ser mais puro agrada-lhe, mas tal não significa que esteja satisfeita. É que, para chegar ao local de trabalho, gasta cerca de 500 dólares de Hong Kong por mês em transportes públicos. “Gasto ainda dinheiro com as refeições”, acrescenta. Os mercados de Tin Shui Wai praticam preços mais caros do que os espaços similares do resto do território, o que faz com que tenha que percorrer, duas vezes por semana, oito quilómetros até Yuen Long, onde os bens alimentares são mais acessíveis.
A distância da cidade satélite é uma ameaça para alguns residentes com postos de trabalho do outro lado de Hong Kong. Carly Lam é técnica de reparação de aparelhos de ar condicionado em hospitais e só trabalha sazonalmente. Ainda assim, é difícil conjugar a vida familiar com as necessidades laborais. Porque os transportes públicos nem sempre são pontuais e tem que deixar o filho na escola antes de ir para o trabalho, Lam opta, com frequência, por um táxi, o que implica começar o dia com um gasto extraordinário que ultrapassa os duzentos dólares de Hong Kong. “No ano passado os hospitais desencadearam uma série de despedimentos e eu não me posso arriscar a chegar atrasada por viver longe”, justifica.
Fanny Lam costumava viver em Kowloon mas as finanças familiares sofreram um revês com o fracasso dos negócios do marido. A mudança para a cidade Tin Shui Wai custou-lhe a vida social. “Todos os meus amigos estão em Kowloon e tínhamos o hábito de nos encontrarmos. Os preços dos transportes fazem com que seja difícil sair daqui, os contactos acabam por ser pelo telefone e vão sendo cada vez mais esporádicos.”
Os problemas da vizinhança são de diferentes ordens, mas conheceram um agravamento quando, há sete anos, foram disponibilizados 26.650 apartamentos para arrendamento na zona noroeste da área. As rendas baratas e a larga oferta de unidades habitacionais levaram para Tin Shui Wai muitas famílias com baixos rendimentos, trabalhadores sem qualificações e os novos migrantes da China.
Infelizmente, as infra-estruturas da cidade satélite não acompanharam o crescimento populacional. Actualmente, os 260 mil residentes partilham uma piscina, uma clínica pública que está fechada aos domingos e não existe um único espaço para que possa ser feito um concerto ou uma peça de teatro.
Em Abril de 2004, um morador dos novos conjuntos de apartamentos suicidou-se depois de ter matado a mulher e os seus dois filhos. O caso despertou a atenção dos serviços sociais, levando à revisão do sistema de serviços destinados às famílias e à implementação de novas medidas para os agregados de Tin Shui Wai.
Foram criados três centros de serviços integrados para as famílias, mas os problemas sociais e as tragédias não acabaram. No mês passado, uma mulher drogou os filhos e atirou-os da janela, tendo saltado em seguida. Para o responsável pelos serviços de acção social, Aaron Wan Chi-keung, em declarações recentes ao jornal Ming Pao, está na altura de o Governo de Donald Tsang expandir o apoio a famílias carenciadas e alvo de diversas pressões, mais a mais tendo em conta os resultados financeiros esperados para este ano.
Questionada sobre o ambiente do bairro onde vive, Jennifer Yu, de apenas 10 anos, fala logo nos suicídios, sinal de que é uma imagem presente no seu quotidiano, não obstante ser ainda uma criança. “Muitas pessoas suicidam-se... algumas pessoas são pobres, algumas vêm do Continente e têm poucos amigos”, explica. Os miúdos e miúdas com quem convive diariamente enquadram-se nestas categorias.
A escassa oferta de infantários e de centros para jovens em Tin Shui Wai faz com que muitas crianças desta zona estejam expostas a perigos diversos, e mesmo as crianças de famílias com situações económicas menos desfavorecidas não escapam a esta realidade. Eric Chung mudou-se para as Kingswood Villas há uma década e admite que, de vez em quando, o filho é deixado em casa sem a presença de nenhum adulto. O serviço de “babysitting” é demasiado caro para as posses de Chung, que sai tarde do trabalho. Presente na manifestação, recusou protagonismos nas queixas. “Os meus vizinhos enfrentam situações piores”, disse.
Vick Chan está na universidade a estudar para ser assistente social. Também ele vive numa cidade satélite, a zona nova de Tseung Kwan O, e não tem hesita quando instada a fazer uma comparação. “Tin Shui Wai tem condições bastante inferiores em termos de infra-estruturas e os espaços comuns são consideravelmente piores. Os transportes são muito caros.” Chan participou na manifestação como forma de apoiar o melhor amigo, que vive em Tin Shui Wai.
No protesto de domingo passado, a população pediu ao Governo de Donald Tsang melhores condições de vida e infra-estruturas várias, como um hospital, uma biblioteca, uma piscina, infantários e uma esquadra da polícia. No dia anterior à manifestação, declarações do secretário para a Alimentação e Saúde vieram dar ainda mais força aos protestos. Chow Yat-ngok afirmou que, a longo termo, as autoridades poderão pensar na construção de um hospital na cidade satélite. “Penso que essa hipótese poderá ser ponderada durante os próximos dez anos.”
Cerca de oitocentos residentes saíram a pé e de bicicleta de Tin Shui Wai, antes de apanharem um autocarro para Central, onde prosseguiram a marcha em direcção à sede do Governo. Aí, exigiram um hospital, subsídios para os transportes públicos e mais oportunidades de emprego.
Ronny Tong, deputado do Partido Cívico, esteve ao lado dos residentes descontentes. Observador do que se passa em Tin Shui Wai, lamenta que o Executivo não seja capaz de disponibilizar verbas para garantir que os serviços mínimos de saúde são disponibilizados à população da zona. “A cidade patética é Hong Kong e não Tin Shui Wai. As falhas nas políticas desta zona são lamentadas por todas as pessoas de Hong Kong.”
O número de participantes não correspondeu às expectativas da organização, que contava com a adesão de, no mínimo, 1500 pessoas. M. Chan e as amigas estavam irritadas com o facto de os vizinhos terem ficado a olhar para o grupo de manifestantes, em vez de se juntarem a eles. “Não estamos a lutar só por nós, mas pela melhoria das condições de vida de todos”, sustentou.
Chung Yuen-yi, a responsável pela organização da marcha, admitiu a desilusão. “Foi a primeira vez que organizámos um protesto e estávamos demasiado optimistas. Mas aqueles que vieram fizeram-no com o coração. Para Chung, houve um outro factor que contribuiu para a timidez dos residentes de Tin Shui Wai: houve uma forte presença das forças pró-democráticas, com várias bandeiras de partidos visíveis.
Na manifestação foi possível ver o antigo candidato a Chefe do Executivo, Alan Leong Kah-kit, e o activista Leung Kok-hung, conhecido por “Long Hair”, que fizeram os seus discursos durante o protesto. Wong Kwok-hing, deputado da União das Federações do Comércio de Hong Kong (FtU), partido pró-Pequim, também discursou, mas foi o único desta ala política a fazer-se notar na tarde de domingo.
A organização da manifestação contou com o apoio, mesmo ao nível financeiro, do Partido Cívico. Chung Yuen-yi contou que a FtU disponibilizou-se para apoiar a iniciativa, mas que houve uma recusa “emocional” dos participantes quando perceberam que também os partidos pró-democracia estavam a planear participar na marcha. A responsável não queria que o protesto acabasse por ser apenas mais um momento de confronto entre posições políticas adversárias, mas sim que fosse chamada a atenção para os reais problemas da população.

Kahon Chan com Isabel Castro

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