O criador do “táxi de Cantão”
Foi Macau, mas podia ter sido outro sítio qualquer, desde que fosse a Oriente. O então território sob administração portuguesa pouco lhe dizia, mas o facto de ser uma porta de entrada para a China não o fez pensar duas vezes. “Na altura, o país estava já a desenhar-se como a fábrica do mundo. Para um designer, o melhor sítio para estar é o local de produção, porque se pode acompanhar directamente o que se está a ser feito”, sentencia.
Filipe Bragança é português, as origens estão em Coimbra, mas cresceu e estudou na Suíça, onde viveu até se mudar para Macau, já lá vai uma década. Tem uma profissão pouco vulgar: concebe automóveis amigos do ambiente. Para a história ficará como o responsável pela criação do “táxi de Cantão”, um carro a energia eléctrica que deverá começar a circular em breve nas ruas da capital de Cantão, substituindo os actuais veículos de aluguer.
Designer industrial de formação, Filipe Bragança estudou no sítio certo para desenvolver uma paixão de miúdo: a indústria automóvel. Especializou-se no ramo e, pouco tempo depois, começou a desenvolver o conceito do desenvolvimento sustentável em matéria de transportes. Estávamos no início da década de 1990. Os países mais avançados da Europa apostavam em visões tecnológicas que na Ásia passavam despercebidas.
Num rápido retrato autobiográfico, Filipe Bragança conta que trabalhou, na Suíça, em vários projectos. “Eu fazia parte de um grupo de designers que eram consultores para grandes empresas como a Honda, a BMW, a Alfa Romeo e a Renault”. Trabalhou no desenvolvimento de projectos de concepção de automóveis mas também em grupos de investigação para “o desenvolvimento de meios de transporte que facilitam a deslocação de pessoas nos centros urbanos”.
Acabou por se tornar especialista na utilização de energias alternativas não poluentes na indústria automóvel. “Não são só carros para particulares mas também transportes públicos e motociclos, enfim, tudo o que é meio de transporte”. Quando ainda estava a viver na Europa, a equipa de Bragança desenvolveu um veículo a energia eléctrica com três rodas, uma tecnologia que é produzida actualmente na Polónia. Não imaginava, então, que a experiência viria a ser-lhe de grande utilidade em plena China, mais de dez anos depois.
A história da vinda para Macau é igual a tantas outras: um colega de trabalho sabia da sua vontade de experimentar a Ásia e há um dia em que Filipe Bragança é contactado pelo Instituto Politécnico de Macau para vir coordenar o curso de Design. “Queria vir para o Oriente, com duas finalidades: conseguir perceber a cultura e tentar aplicar toda a experiência europeia de alta tecnologia que tinha adquirido até ao momento”.
O designer admite que “pouco sabia” de Macau. “A verdade é que só quando se vive cá é que se sabe mesmo”, constata. Veio encontrar um mundo completamente diferente daquele a que estava habituado. “Foi como da noite para o dia. Na Suíça é tudo programado, muito limpo, em ordem, arrumadinho, as coisas funcionam. Não há uma noção de hierarquia tão forte como aqui.” Na enunciação das diferenças, espaço ainda para a rapidez de acção a partir do momento que as decisões são tomadas. “Este mundo é completamente diferente, há uma fase do processo que na China acontece mais devagar”.
Não obstante o contraste entre o “caos” asiático e a asséptica Suíça, o português que poucas vezes tem oportunidade de falar a língua materna adaptou-se bem. “Por uma questão de feitio mas também devido à minha profissão”. É que, explica, “estando aqui há uma série de coisas que é mais fácil de pôr em prática. Já na altura, “a margem de desenvolvimento de novas ideias nos países do norte da Europa era bastante reduzida porque, em matéria de design - da cadeira à televisão, passando pelo automóvel - tínhamos chegado a um nível bastante alto”.
No plano prático, a Europa apresentava ainda outra dificuldade: o custo do desenvolvimento das ideias. “Temos sempre que criar um protótipo, o que sai bastante caro. Estando numa zona onde as matérias-primas são baratas e fáceis de encontrar, é muito mais fácil avançar para a concretização de novos produtos”.
Nos primeiros anos de experiência de Macau, as atenções estiveram viradas para a coordenação do curso de Design do Instituto Politécnico. Em 2001, o curso foi reestruturado, Bragança saiu do estabelecimento de ensino e criou uma empresa de design. Foi nessa altura que a vida lhe pregou uma irónica partida que seria decisiva, segundo conta, para o início de uma nova fase em Macau.
“Em tom de brincadeira, disse-lhes que fazia melhor por menos. No dia seguinte, convidaram-me para fazer uma apresentação para o Governo da província de Guangdong.” As autoridades chinesas perguntaram-lhe se estava interessado em desenvolver um projecto para ser aplicado a táxis, Filipe Bragança apresentou o conceito e deu-se início ao processo que agora está em fase de protótipo“Tive um acidente de viação bastante grave, na Ponte Nobre de Carvalho, que me fez parar durante um período de ano e meio”. A actividade profissional sofreu um interregno, a vida pessoal também mudou, e quando a situação voltou à normalidade passou a ser tudo diferente.
Filipe Bragança foi “descoberto” por um grupo de Hong Kong que sabia que havia um designer de automóveis em Macau. “Na altura, eu era o único no Delta do Rio das Pérolas”. A empresa em causa investe em instituições de ensino superior na China, através da instalação de novas tecnologias, e tinha acabado de levar um equipamento para a Universidade de Tecnologia de Cantão. Dava-se o caso de ninguém o saber utilizar.
“Convidaram-me para ir dar um seminário. Tive oportunidade de ver o que pretendiam e quais as necessidades que tinham”, relata. Pouco tempo depois, aquando da entrada da China na Organização Mundial do Comércio (OMS) foi chamado para uma segunda palestra, desta feita “sobre os desafios da China em matéria de design, face o contexto da adesão à OMC”. Bragança conta que foi “um sucesso, era um designer no meio de todos aqueles industriais, que estavam à espera que eu lhes desse umas receitas mágicas para os fazer vender ainda mais”.
Entre a audiência estavam os responsáveis de uma empresa que tinha desenvolvido um carro eléctrico, “onde tinham já investido milhões”, e que lhe mostraram o projecto. “Em tom de brincadeira, disse-lhes que fazia melhor por menos e o que aconteceu foi que, no dia seguinte, convidaram-me para fazer uma apresentação para o Governo da província de Guangdong.” As autoridades chinesas perguntaram-lhe se estava interessado em desenvolver um projecto de carro eléctrico, para ser aplicado a táxis, Filipe Bragança apresentou o conceito e deu-se início ao processo que agora está em fase de protótipo.
“O carro anda, funciona muito bem. É dos carros eléctricos de quatro lugares mais rápidos a nível mundial”. Em preparação está a produção de uma mini-série, mas o todo o processo está a demorar mais do que o previsto. “O protótipo deveria ter ficado pronto cerca de um ano e meio mais cedo, só ficou concluído este ano, em Maio”. O “táxi de Cantão”, nome pelo qual é conhecido, ainda não foi baptizado, o autor criou só uma categoria, que se chama ECUV, as iniciais de “Electric Commuter Urban Vehicle”.
As autoridades de Hong Kong também estão interessadas em participar neste projecto, o designer fez uma série de seminários sobre o assunto na região vizinha e sabe que estão a decorrer conversações há cerca de dois anos. Quanto à RAEM, o director do curso de Design recentemente criado pelo Instituto Inter-Universitário de Macau não foi contactado no sentido de trazer para cá a tecnologia amiga do ambiente.
Embora não esconda o desejo de um dia ver o ECUV a circular nas ruas da cidade, Filipe Bragança, que é também professor da Universidade Sun Yat-sen de Cantão, é um português muito mais próximo da China do que do antigo território sob administração portuguesa. Em tom pragmático, explica que “em Cantão fizeram-me uma proposta, ofereceram-me condições que outros não ofereceram”. Criou uma equipa de raiz na universidade chinesa, é um dos fundadores do laboratório de engenharia da instituição académica, local onde foi construído o protótipo.
“Claro está que gostava muito que chegasse a Macau, a Hong Kong, a Singapura”, sublinha. Responsável pelo design de outros veículos, o táxi de Cantão tem um significado especial. “Só não desenhei o motor, tudo o resto é meu”, conta. Do design da carroçaria ao do interior, passando pelo tamanho do chassis à estrutura do carro, o trabalho é todo de Bragança.
Recentemente, foi o responsável pela concepção de design de um outro carro, também ele a energia eléctrica, que já está a ser produzido para testes em Zhuhai, e que deverá ser comercializado em Portugal. O EMUV (“Electric Mobility Urban Vehicle”) é um citadino de pequenas dimensões, de quatro lugares ou “dois mais dois”, que faz lembrar o Smart. A semelhança não é motivo para espanto. “Um dos meus primeiros projectos foi para o Smart, fiz parte da equipa que desenhou o primeiro protótipo, que mais tarde foi vendido e desenvolvido pela Mercedes-Benz”.
No caso do EMUV, Filipe Bragança é o responsável pelo design da carroçaria, estando a restante concepção a cargo da empresa que o produz. No entanto, sublinha, “os carros são feitos na China mas a qualidade é a de um produto europeu, está concebido de acordo com as mais recentes normas europeias de segurança”.
O mesmo princípio de aplica ao “táxi de Cantão” mas como o projecto é todo ele da autoria do designer, a relação com o objecto é mais forte. É quase como se fosse um “filho com quatro rodas”. “A primeira vez que o testei foi só com o chassis, sem a carroçaria. Acho que ainda hoje não tenho a consciência plena do que senti”, recorda. “Adoro conduzir, os carros são a minha paixão, então até me esqueço de que fui eu que o fiz”.
Bragança conta que quando está a fazer testes no circuito, dentro do campus universitário, “há carros que param e querem ver o meu, até fico admirado com estas manifestações”. “É aí que percebo o potencial do projecto, se bem que, do meu ponto de vista, este estilo de design já está um pouco ultrapassado”.
Para o criativo, o design tem que ser “provocador”. “As pessoas podem gostar ou não, mas falam, discutem, e isso é o mais importante. A minha filosofia no design é criar momentos e produtos que façam as pessoas reagir”. Quanto à sua própria reacção, acredita que acontecerá quando o EMUV passar do protótipo para a comercialização. “Espero trazê-lo para Macau e conduzir aqui. Então, claro está que vou sentir que o carro é meu”, sorri. “Afinal, é a minha assinatura a circular”.
“Verde” por dentro e por fora
Não é só o facto de funcionar a energia eléctrica que faz com que o ECUV, nome técnico para o “táxi de Cantão”, seja um carro amigo do ambiente. “Isto não é só um veículo com quatro rodas, mas sim um conceito de construção ambiental. Todo o processo envolve uma cadeia baseada no desenvolvimento sustentado”, explica Filipe Bragança, o autor do projecto.
Além de utilizar uma energia não poluente, a carroçaria do EMUV não é convencional, uma vez que dispensa o metal. “É construída num material ao que se poderá chamar primo do plástico, é da mesma família”. Este material dispensa a utilização de tintas, o que minimiza o impacto ambiental, porque a carroçaria já é construída da cor que se deseja.
“Insere-se um pó num molde que funciona por rotação. Não são precisas tintas, o que faz com que o tempo de produção, o espaço necessário e os poluentes sejam reduzidos substancialmente”. Ou seja, não é só o produto final que respeita o ambiente, mas todo o processo de construção do veículo.
Com uma série de desenhos e fotografias na mão, Bragança descodifica a sua criação. “O chassis é como se fosse uma prancha de skate, onde se pode incorporar qualquer design de exterior. A mesma plataforma aguenta capas diferentes”, diz. “O carro não tem pilar B, o que facilita imenso o acesso, não só para táxis como para veículos familiares”. A carroçaria não tem a divisão comum dos carros entre as portas da frente e as de trás. No ECUV, quando as portas se abrem, surge um espaço único, mais amplo e de fácil acesso.
O “táxi de Cantão” foi desenhado a pensar na confusão das cidades. “As portas são em ‘borboleta’, o que dá a vantagem de poder estacionar em sítios estreitos, porque só são precisos 20 centímetros para se puderem abrir”. As portas sobem, ocupando espaço na vertical e não na horizontal.
Quanto à autonomia do carro, as baterias do ECUV aguentam entre 250 a 400 quilómetros, dependendo da velocidade a que se conduza. “Fizemos testes a 96 quilómetros à hora e atingimos os 400, mas foi a uma velocidade constante, em auto-estrada”. Para carregar estas baterias, existem várias formas. Na corrente comum, demoram entre seis a oito horas mas existe um método mais rápido, “uma descarga eléctrica”, que prepara o carro em apenas sete minutos. “É o mesmo tempo que se demora numa bomba de gasolina”, compara o designer. “O conceito prevê ainda que se possa mudar as baterias numa estação semelhante às automáticas para lavagem de automóveis”. O carro entra, é içado, a bateria é substituída, volta ao nível do chão e está pronto para seguir viagem, depois de uma “ida às boxes” de cinco minutos.
A velocidade máxima a que o EMUV anda é determinada pelos construtores. O protótipo feito em Cantão chega aos 130 quilómetros por hora, mas tem capacidade para circular a 185.
Filipe Bragança garante que se trata de um veículo muito fácil de conduzir. “Tem cerca de 50 por cento menos de componentes do que um carro convencional. O condutor pode concentrar-se muito mais na estrada. Só precisa de acelerar e travar, não tem caixa de velocidades, mas também não é um carro automático”. O designer explica: “Existe um redutor que transforma a energia. Quando se acelera é porque queremos mais energia, que vai das baterias para o motor eléctrico”. A caixa de velocidades não existe – há lugar apenas para uma pequena alavanca com duas posições, “para a frente e para trás”, e um ponto neutro.
De aspecto futurista, este carro não é, sublinha Filipe Bragança, um “carrinho de golfe”. É um “automóvel a sério, que se conduz muito bem”. A grande diferença em relação à maioria dos veículos que circula no mundo é o grau de amizade com o ambiente. O EMUV é todo “verde”, por dentro e por fora.
Passos em volta
Esta cidade é como as pessoas: quando se olha para o mapa, não se encontram duas ruas iguais. Cada bairro tem as suas histórias, vontades, artes, desejos, esperanças e desesperos. Os seus segredos sussurrados. São passos em volta à redescoberta da urbe.
Colina da Penha a partir do Largo do Lilau
A paz no centro da cidade
São passos em redor do Largo do Lilau aqueles que propomos esta semana. “É o convite a um percurso saudável e calmo, onde andar a pé permite contemplar espaços verdes e também elementos da História”, descreve o designer Manuel Correia da Silva, anfitrião destes momentos de (re)descoberta da cidade.
O Largo do Lilau é o ponto de partida e de chegada para uma viagem que contempla duas realidades distintas, sempre à volta da Colina da Penha. “De um lado, na direcção do Porto Interior, temos a Macau ‘real’, densamente povoada,” aponta Correia da Silva. Do outro, encontram-se os exemplares mais distintos da arquitectura habitacional de Macau, “o local onde vive a alta sociedade local, o Palácio de Santa Sancha, o antigo Hotel Bela Vista, entre outros edifícios”.
Existe outro aspecto de interesse que o designer realça: o facto de, neste espaço da cidade, estarem alguns dos monumentos classificados pela UNESCO na lista de Património Mundial. Ainda no Lilau, vê-se a Casa do Mandarim, juntamente com outros edifícios antigos que vale a pena observar ao pormenor (1).
O Lilau, que em tempos se chamava “Nilau”, tem associado ao espaço a famosa bica, que já não existe mas deu origem ao célebre “quem bebe água do Lilau, não mais esquece Macau”. A designação “Nilau” era também usada para identificar o que hoje conhecemos como sendo a Colina da Penha. Em 1622, quando foi construída a ermida em honra de Nossa Senhora da Penha de França, esta zona passou a ter então um nome mais católico.
Pela Rua de Santiago da Barra chega-se ao Quartel dos Mouros, edifício que integra também a lista da UNESCO. Nesta artéria da cidade, Manuel Correia da Silva chama a atenção para um pormenor num “edifício em decadência, um brasão português que está ainda conservado” (2). “São estes pormenores que vale a pena contemplar com atenção”, sublinha.
Subindo a Colina da Penha, “de costas para o Porto Interior e a caminho da parte nobre, existem locais excelentes para ver a cidade, como o Miradouro de Santa Sancha”. Para Correia da Silva, embora a zona de Macau seja muito central, a sua elevação e as características que se mantêm permitem um “certo distanciamento do resto da cidade”. É um espaço propício à reflexão.
Junto ao Palacete de Santa Sancha, a paisagem enche-se de verde (3), “um aspecto desta zona que faz com seja única neste contexto urbano”. Toda a área mantém uma dignidade e imponência que só a História é capaz de dar, se bem que a Penha de hoje seja, do ponto de vista arquitectónico, menos rica do que foi no passado. O Palacete de Santa Sancha, actual residência oficial do Chefe do Executivo, foi construído na segunda metade do século XIX, pelo Barão do Cercal, António Alexandrino de Melo. Proprietário também do que viria a ser o Palácio do Governo, o Barão caiu em desgraça e vendeu as duas propriedades por uma bagatela.
Depois de ter sido alugado às Missões Estrangeiras de Paris, foi adquirido pelo empresário Herbert Dent, conta o P. Manuel Teixeira. Em 1923 foi vendido ao Governo, chegou a ser uma maternidade durante dois anos e depois serviu de espaço a um museu. O Governador Tamagnini Barbosa elegeu o palacete para sua casa, onde morreu em 1940, tendo os seus sucessores mantido o edifício para residência oficial.
Não muito longe, um outro exemplo de arquitectura colonial: o antigo Hotel Bela Vista, actual residência consular de Portugal em Macau (4). Inscrito em 1900 na Conservatória do Registo Predial com o nome Boa Vista, pertencia a um capitão da Marinha Mercante Inglesa, William Edward Clarke, que o hipotecou pouco tempo depois.
Espaço de aventuras e de desventuras, chegou a ser propriedade da Santa Casa da Misericórdia, até ser adquirido pelo Governo, em 1923. Entre 1934 e 1937, esteve alugado ao Governo inglês e, nos anos da invasão nipónica na China, foi o tecto de refugiados oriundos de Xangai. O P. Manuel Teixeira atribui a este período a alteração do nome para Bela Vista, modificação esta feita oralmente, uma vez que não chegou a registada, de acordo com as suas investigações.
No antigo Hotel Bela Vista, é tempo de regressar ao ponto de partida. Manuel Correia da Silva destaca outros detalhes urbanos, de um género completamente diferente, que podem ser encontrados no caminho de regresso. “Como este edifício que tem uma estrutura muito interessante”, diz, olhando para uma construção emoldurada a vermelho (5). “Já estamos numa realidade completamente diferente”.
É desta multiplicidade de elementos urbanos que Macau se faz. Estes passos em volta privilegiaram um dos últimos redutos de paz quase total.
Manuel Correia da Silva*, percursos e imagens
Isabel Castro, texto
* É designer em Macau. Em 2004, foi o vencedor de um concurso do Instituto Cultural sobre os percursos históricos da cidade, no âmbito da conservação do património de Macau.
Isabel Castro, texto
* É designer em Macau. Em 2004, foi o vencedor de um concurso do Instituto Cultural sobre os percursos históricos da cidade, no âmbito da conservação do património de Macau.
Sem comentários:
Enviar um comentário