Residência por investimento
pode deixar de existir
Não há data à vista para o levantamento da suspensão da política de obtenção de residência por investimento, imposta no ano passado pelo Governo de Macau. A situação poderá permanecer como está por tempo ilimitado, jamais voltar ao que era. O jornal de Hong Kong Oriental Daily noticiou, na sua edição de ontem, que o Executivo da RAEM decidiu cancelar definitivamente a medida que permite obter a autorização para viver e trabalhar em Macau investindo num bem imóvel. De acordo com o matutino, a iniciativa visa travar o sobreaquecimento do mercado imobiliário. Contudo, a notícia não foi bem recebida pela Associação do Sector Imobiliário de Macau.
Em declarações ao Oriental Daily, o director-geral da organização local, Yip Kin Wah, defendeu que a via escolhida pelo Governo não irá inverter a situação de inflação dos preços das propriedades e das rendas dos apartamentos. Em vez disso, afirmou o dirigente associativo, o que irá acontecer é o despedimento de milhares de agentes imobiliários, provocado pela redução do volume de trabalho.
Ultimamente, os valores do mercado imobiliário têm batido recordes, uns atrás dos outros. De acordo com os últimos dados do índice de preços no consumidor divulgados pelos Serviços de Estatísticas e Censos, no mês passado registou-se um aumento de 15,6 por cento nas rendas das casas, em comparação com Janeiro deste ano. Em 2007, os preços do sector imobiliário cresceram cerca de 20 por cento face ao ano anterior.
No combate à especulação no sector imobiliário, o Governo decidiu apostar na construção de habitações públicas, além da suspensão do sistema de fixação de residência por investimento. Neste sentido, o Executivo prometeu a construção gradual de 19 mil apartamentos em regime económico.
Na perspectiva do deputado à Assembleia Legislativa Au Kam San, contactado pelo jornal de Hong Kong, a anulação definitiva da autorização de residência por via do investimento irá abrandar os aumentos dos preços das casas. Já o responsável pela Associação do Sector Imobiliário de Macau tem uma opinião distinta.
Yip Kin Wah revelou que, desde a suspensão política a título temporário, começaram a sentir-se os efeitos na classe profissional que representa. Nas palavras do mesmo responsável, um quinto dos agentes imobiliários ocupava-se apenas dos “imigrantes investidores”. Logo, desde que o Executivo optou por rever a medida, houve imediatamente um impacto negativo no sector.
Para garantir a prosperidade económica da RAEM, apontou o dirigente associativo, é preciso atrair mais fluxo de capitais. O que só poderá acontecer com a recuperação da política de obtenção de residência por investimento.
Se, do lado dos profissionais do sector imobiliário, a ideia de cancelar definitivamente o sistema de fixação de residência por investimento é fortemente contestada, nos quadrantes ligados à classe trabalhadora o discurso é o oposto. A Associação dos Consumidores das Companhias de Utilidade Pública de Macau e a União Geral das Associações de Moradores são apenas dois exemplos.
As organizações locais defendem que, a par de acabar em definitivo com a política de fixação de residência por investimento e a construção de habitação pública, existem mais duas vias para arrefecer o mercado imobiliário: atrair quadros estrangeiros altamente qualificados para ajudar a resolver o problema da inflação, a todos os níveis, e o colocar em funcionamento permanente o posto fronteiriço de Gongbei, para atrair os residentes a mudarem-se para Zhuhai. Soluções que devem ser aplicadas em conjunto para alcançar o objectivo pretendido.
Em 2006, o Instituto de Promoção do Comércio e Investimento de Macau (IPIM) recebeu um total de 3096 novos pedidos de fixação de residência, mais 221 casos do que no ano anterior. Os pedidos com fundamento na aquisição de imóveis foram 2337, menos 127 pedidos do que em 2005.
Entretanto, o Governo suspendeu em Abril do ano passado a fixação de residência por investimento na compra de imóveis. No IPIM havia, contudo, mais de 3 mil pedidos em lista de espera, existindo marcações até o mês de Novembro deste ano.
Tal política foi contestada por vários deputados à Assembleia Legislativa, sendo também motivo de muitas interpelações. Em resposta a uma missiva da deputada Iong Weng Ian, no final do ano passado, o presidente do IPIM, Lee Peng Hong, avançou que após a sua suspensão temporária, a medida estava a ser revista pelo Executivo para, mais tarde, ser lançada para auscultação pública. Só então serão definidas as novas estratégias deste regime de fixação de residência para investidores.
Kahon Chan, em Hong Kong,
com Alexandra Lages
com Alexandra Lages
Hong Kong optimista com as promessas eleitorais de Ma
Um novo fôlego para o Estreito
Um novo fôlego para o Estreito
Serão mais benefícios do que desvantagens. É assim que os académicos de Hong Kong analisam os resultados eleitorais de Taiwan e as possíveis consequências para a economia da antiga colónia britânica de um estreitamento das relações entre Taipé e a China. Embora o Kuomitang tenha como um dos principais pontos da agenda política as ligações directas, dispensando assim Hong Kong e Macau de um papel de ponte que tem gerado lucros a ambas as regiões, os analistas interpretam com optimismo as mudanças que podem advir da nova presidência.
Uma maior aproximação económica e a intensificação das relações comerciais poderão resultar, por exemplo, na dinamização dos pequenos bancos da RAEHK, prevê Steven Leung, da seguradora UOB KayHian. Em declarações ao Ming Pao, explicou que os bancos de Taiwan poderão utilizar as entidades de Hong Kong como plataforma para o mercado chinês, sendo que o Banco Wing Lung lidera a lista das preferências. Assim sendo, as actuais políticas de gestão serão cruciais para o futuro, alerta. Quanto ao sector financeiro, a vitória de Ma Ying-jeou teve já repercussões positivas, avançou um corrector não identificado ao Ming Pao.
Os académicos têm, na generalidade, boas expectativas em relação aos desafios e oportunidades proporcionados pelo alívio da tensão política. Law Cheung-kwok, um perito em aviação da Universidade Chinesa de Hong Kong, prevê que 10 por cento dos 100 voos entre a região e a ilha sejam afectados. Se tal acontecer, melhor: o aeroporto ganha espaço para poder explorar outros destinos mais lucrativos.
Por seu turno, Joseph Tung Yao-chung, o director executivo do Conselho da Indústria de Viagens de Hong Kong, disse ao Apple Daily que uma eventual quebra do número de passageiros provenientes de Taiwan não terá repercussões no turismo local. É que, como estão só de passagem, pouco ou nada consomem.
O académico Wong Ka-ying, também da Universidade Chinesa, acredita que tanto o turismo como o sector dos transportes vão ser ligeiramente afectados mas, em contrapartida, a pacificação das relações conduzirá ao estímulo da economia, com benefícios para toda a região. Lau Yui-siu, um “opinion-maker” local, defende que Hong Kong deve avançar já para o reforço da relações com Taiwan, para que possa ter um papel de destaque nas relações entre Taipé e Pequim.
Um ano de vida académica coimbrã para os jovens advogados de Macau
Deixar a casa em troca do Português
Deixar a casa em troca do Português
Os estudantes da Universidade de Coimbra são famosos pela vida boémia. Além do percurso escolar, a Queima, a Latada e a vida nocturna agitada são os símbolos da universidade mais antiga de Portugal. Inseridos neste quotidiano estão também alunos estrangeiros, vindos ao abrigo do programa europeu Sócrates/ Erasmus ou por conta própria, como os jovens provenientes da RAEM.
Wai Ian Ngai, Fong Ieong e Wai Man Ho formaram-se o ano passado em Direito na Universidade de Macau. No entanto, o português que aprenderam durante o curso não os satisfez. Por isso, decidiram fazer as malas e deixar Macau durante um ano para aprender a língua portuguesa no curso de Português para Estrangeiros da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
No bar da Faculdade de Letras, onde os estudantes desfrutam o intervalo das aulas, Wai Ian conta ao Tai Chung Pou que chegou a Lisboa no dia 16 de Outubro juntamente com os seus dois colegas universitários. “Fomos recebidos por uma tia minha, que reside em Lisboa há vários anos e que ali gere um restaurante de comida chinesa”, relata.
A gastronomia chinesa é também aquela mais confeccionada no apartamento na Baixa de Coimbra onde residem actualmente os três jovens. Wai Ian confessa que não partilha com os restantes estudantes de Coimbra o gosto pela comida das cantinas da Universidade. “Às vezes vamos às cantinas mas só os pratos mais caros é que são melhores”, afirma. Por sua vez, a comida chinesa é ainda o que oferecem aos amigos quando organizam jantares “lá em casa”. No entanto, os amigos de nacionalidade portuguesa são escassos, admite Wai Ian. “Não falamos muito bem português”, o que torna difícil o relacionamento com pessoas que não falam cantonês ou mandarim, explica.
Por outro lado, o círculo de amigos dos três jovens inclui todas as nacionalidades que se encontram representadas no curso de Português para estrangeiros: coreana, americana, japonesa e holandesa, frisa Fong. Apesar disso, não é frequente sair com os amigos fora do horário escolar. Os três jovens gostam de dormir cedo e por isso não frequentam os espaços nocturnos predilectos dos estudantes de Coimbra.
Para Fong, os primeiros dias nesta cidade não foram fáceis. “Não compreendia nada, só um bocadinho de inglês”, recorda. Hoje em dia, declara-se satisfeito com a cidade. “O ambiente é bom para estudar, é mais tranquilo”, realça. Neste ponto, Wai Ian também concorda. A jovem sublinha que em Coimbra “os estudantes estão em todo o lado”, transformando a cidade num sítio ideal para estudar.
No que respeita ao estilo de vida, Wai Ian afirma que, apesar das diferenças culturais, os “portugueses são muito simpáticos”. “Também gosto muito do artesanato português” confessa a jovem, que elege o galo de Barcelos como o melhor símbolo de Portugal e os “beijinhos” como uma das maiores diferenças nos hábitos culturais luso-chineses.
A terceira companheira de casa de Fong e Wai Ian é Wai Man. Do grupo, é a que se sente mais longe de casa em Portugal. “Sinto que as coisas aqui são muito diferentes, mas não sei explicar porquê”, afirma. No entanto, Wai Man não hesita em dizer que Coimbra é uma cidade “agradável”, pois “o ar é mais fresco e não tem muitos carros, nem muitas pessoas”. Neste ponto, os três jovens concordam que o ambiente em Coimbra é melhor para viver, sendo que o “ar em Macau é muito mau”.
Apesar das vantagens da cidade portuguesa, Fong, Wai Ian e Wai Man confessam já ter saudades de casa, principalmente da família, dos amigos e da comida. De Portugal, despedir-se-ão no final do ano lectivo, embora não tencionem deixar a Europa antes de conhecer outras cidades europeias. Até agora visitaram Paris e Barcelona durante as férias de Natal e planeiam conhecer outros países. “Talvez Itália” – um dos destinos preferidos de Wai Man. Por enquanto, concentram-se no curso de Português para Estrangeiros, frequentando as aulas do nível elementar.
Neste nível, os três estudantes conheceram uma jovem proveniente da província de Sichuan, na China Continental, He Sha, com quem partilham o dia-a-dia académico mas, desta vez, em mandarim. He Sha estudou contabilidade na universidade da província de Sichuan. Veio para Portugal para acompanhar o marido que ingressou no curso de Direito da Universidade de Coimbra. Até agora, a estudante não está arrependida de ter deixado o seu país. “Os portugueses são muito simpáticos e Coimbra é uma cidade muito agradável porque não tem muitas pessoas”, frisa.
Além do nível elementar, o curso tem ainda o nível intermediário e superior. No nível intermediário está Cheng I, de 23 anos. Depois de também se ter formado há dois anos em Direito na Universidade de Macau, a jovem decidiu vir para Portugal para aprofundar o seu conhecimento da língua portuguesa, aspecto fundamental para exercer advocacia na RAEM. Em Coimbra, vive perto da Sé Velha, um dos monumentos históricos da cidade.
No nível intermediário a jovem frequenta disciplinas como Arte Portuguesa, Composição/ Conversação, História de Portugal, Língua e Terra Portuguesa. Cheng I prefere Língua Portuguesa às outras disciplinas, das quais História é, para ela, a mais difícil. Além das aulas, a estudante confessa que não convive muito com os outros estudantes. Portugueses conhece poucos e tal como Fong, Wai Ian e Wai Man conversa mais com os outros estudantes do curso Português para Estrangeiros.
Apesar disso, a jovem prevê um retorno difícil para Macau. “Vou ter saudades de tudo isto”, diz Cheng I, apontando para a Praça D. Dinis, junto às faculdades da Universidade de Coimbra.
Laura Bastos, em Portugal
Fotografia: Adriano Branco Neves
Fotografia: Adriano Branco Neves
Tiago Terra, aluno da Escola Portuguesa de Macau
O pequeno escritor ambientalista
O pequeno escritor ambientalista
Tem apenas 14 anos, mas aos 11 viajou sozinho até a cidade espanhola de Badajoz. Um ano depois, aventurou-se pela floresta amazónica e, em 2007, navegou pelas águas do Rio Nilo e conheceu as pirâmides do Egipto. O meio de transporte das viagens de Tiago Terra não é movido a motor ou a jacto. É à boleia da imaginação que o adolescente dá voltas ao mundo, com a missão de encontrar os ingredientes necessários para criar um combustível não poluente. As histórias do jovem residente conquistaram alunos e professores da Escola Portuguesa de Macau (EPM) e mereceram a publicação na biblioteca do estabelecimento de ensino.
Tudo começou há três anos. Tiago partiu o braço num jogo de futebol e foi obrigado a permanecer fechado em casa durante o período de convalescença. O tédio provocado pela clausura aproximou-o da escrita. “Estava desanimado. Passava dias inteiros em casa e nem podia jogar videojogos. A minha mãe sugeriu que escrevesse uma composição e foi daí que surgiu a ideia”, começa por contar.
Uma ideia que se transformou num pequeno conto que surpreendeu pais, professores e colegas de escola. “Escrevi o meu primeiro livro num dia. Por acaso não estava à espera que fosse publicado. Era só uma composição de tema livre para a disciplina de Língua Portuguesa. Ficou com 17 páginas”, sublinha.
No texto intitulado “O Misterioso Rapto do Professor Xis”, o pequeno escritor narra na primeira pessoa as peripécias passadas com o professor de Ciências na procura de um ingrediente para uma fórmula de um combustível não poluente. Uma tarefa dificultada por um vilão empresário da poderosa indústria do petróleo que tenta, a todo o custo, impedir o cientista de completar o projecto. O resultado é uma trama repleta de perigos e suspense, que tenta alertar os leitores para o estado de degradação do ambiente.
“Não foi nas aulas que me surgiu este interesse [pelas questões ambientais], mas sim através da leitura de enciclopédias e livros. Leio muito por minha iniciativa. Tenho um grande interesse em pesquisar ou em procurar saber mais do que supostamente deveria saber. Sou muito curioso. Preocupo-me com o tema do aquecimento global. Até tenho feito apresentações nas aulas acerca do problema”, salienta.
Toda a história é ancorada em elementos reais. O pequeno ajudante do Professor Xis é o próprio Tiago Terra. “Não conseguia achar um nome para a personagem. Achei que era melhor falar sobre mim, porque conheço-me melhor”, explica.
O professor Xis é, na verdade, Pedro Xavier, docente da disciplina de História na EPM. “O professor tinha sido muito importante para mim naquela altura difícil, deu-me muito apoio e motivação. Achei que seria interessante dedicar-lhe um pequeno conto”, aponta.
O resto é fruto da imaginação do escritor. Sem nunca ter estado em Badajoz, o estudante escolheu a cidade espanhola para palco da sua primeira aventura. Quando recebeu a história das mãos do pupilo, Pedro Xavier detectou-lhe uma “grande capacidade de escrita e de imaginação”, não podendo ficar esquecida como um mero trabalho de Língua Portuguesa.
“O conto foi publicado na biblioteca da EPM no dia dos meus anos. Por isso, nunca mais me vou esquecer”, recorda o aluno entre risos. “As pessoas gostaram muito, começaram a dizer que eu tinha muito talento para a escrita e que estavam à espera de um novo livro. Então, decidi continuar a colecção.”
A próxima paragem das aventuras do estudante foi a selva amazónica. Nas suas histórias, Tiago é destemido, enfrenta vilões, escapa a chuvadas de setas de índios, pernoita sozinho em pleno coração da floresta, sujeito a mil perigos. Ao vivo e a cores, é um adolescente de 14 anos, vestido com o uniforme da EPM, mala às costas cheia de livros e olhar cabisbaixo provocado pela timidez. No entanto, nem por isso se mostra menos atento e preocupado do que a personagem dos seus livros face à realidade que o rodeia. O discurso é quase de gente grande.
“A fórmula de que falo no livro pode ser uma metáfora para avisar as pessoas que nunca é tarde para agir. Se não, pode ser tarde de mais”, alerta.
O livro “Uma Aventura na Amazónia com o Professor Xis” foi lançado no ano passado. “A selva amazónica é um sítio onde sempre quis ir e continuo a querer. Além disso, li umas notícias sobre o que se estava lá a passar. Em particular, o tema das pessoas que abatem árvores e estão a danificar o ecossistema, muitas vezes ilegalmente. Deve ser feita alguma coisa sobre isso”, defendeu.
Uma fórmula para um combustível não poluente necessita de vários ingredientes. Nada melhor como o pulmão do planeta, com toda a sua “grande diversidade de frutos e plantas exóticas”, para o Professor Xis encontrar um novo componente. Foi desta forma que Tiago se lançou nesta nova aventura.
Durante quatro meses, “sempre que podia” o jovem sentava-se em frente ao computador a escrever o número dois da sua colecção literária. Uma obra que terminou com 64 páginas e também foi publicada. Tiago encarregou-se da ilustração da capa e o seu trabalho foi distinguido, no ano passado, com o Prémio Revelação da EPM.
Um galardão que significou um novo incentivo à continuação das aventuras ao lado do Professor Xis. O próximo volume está actualmente em fase de pós-produção, mas o autor espera que seja publicado ainda este ano.
A história de “Professor Xis e o Olho de Horus” passa-se no Egipto e terá muitas novidades, desde um personagem novo à introdução da fantasia. “Vamos estar à procura de uma erva que já não existe. Vai ser mais emocionante! Tem pirâmides, perigos, barcos no Nilo”, exclama.
Ao todo, serão aproximadamente 160 páginas. “É um trabalho rigoroso, com mais acção e com uma narrativa mais desenvolvida. Este livro vai estar muito ligado aos deuses egípcios. Por acaso, andei a estudar a mitologia toda”, afirma com um sorriso tímido.
O quarto livro já começou a ser planeado. O palco da nova aventura “talvez seja Macau”, uma terra onde o estudante vive há cinco anos, mas que sente ainda não conhecer suficientemente bem.
A data de início do novo livro está agendada para as férias do Verão. Actualmente, Tiago confessa não conseguir viver sem a escrita. É que, além de ser um modo de expressar preocupações e desabafos, através da narrativa, o jovem transforma os seus sonhos em realidade. “É uma forma de me aventurar, porque saio poucas vezes de Macau.”
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