sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Cesária Évora em discurso directo, O que Ano Novo traz

Entrevista a Cesária Évora

Memórias, saudades e nenhuma mágoa

As respostas foram curtas e directas. Não houve subterfúgios. Cesária Évora, a diva do pé descalço da música cabo-verdiana, que estará presente em Macau a 23 de Fevereiro, quebrou mitos e contou um pouco das suas memórias, em entrevista ao Tai Chung Pou. Pelo meio, ainda houve espaço para uma notícia: o próximo disco sai no fim deste ano.
Uma situação que tivesse deixado saudades? Poderia esperar-se qualquer coisa do género “essa é uma questão difícil” ou “o nascimento dos meus filhos”. Mas não, Cesária Évora, com a resposta na ponta da língua, foi clara: “O dia em que perdi a minha virgindade - foi bom, a sensação foi muito agradável e eu gostei”. Uma resposta que mereceu um comentário da tradutora. “Você vai rir, mas a Cesária é mesmo assim”.
Assim é Cesária e assim foi a entrevista. Sem fugir às questões, a cantora cabo-verdiana não se expandiu muito nas respostas, mas também não fugiu. Usa ouro “porque gosta”. Vem a Macau “porque gostou” do último concerto nos anos 90. E não se pense que não usa sapatos porque está a manifestar o apoio aos cabo-verdianos desfavorecidos, como tem sido publicado, ao longo dos anos, em vários artigos da imprensa internacional. Prefere cantar descalça apenas porque está habituada a não usar sapatos em Cabo Verde. É como se “sente melhor”.
Discos preferidos? Não tem. Todos os álbuns que já fez exigem dedicação e empenho. E todos “são Cesária”. Músicas também não. Quanto muito, um pode ficar na memória, por ter sido o CD de estreia em Paris e por ter sido determinante no arranque da sua carreira internacional: o álbum “Miss Perfumado”. Mas, na realidade, todas as músicas são as suas favoritas porque são seleccionadas por si.
A música surgiu naturalmente na sua vida. “O meu pai tocava, o meu tio era o grande compositor B’leza e o meu irmão também tocava”, conta. “Tenho música no sangue”, declara. Mas foi no orfanato, onde esteve dos dez aos 13 anos, que começou a cantar. “A minha mãe trabalhava fora e resolveu pôr-me num orfanato”, contou. “Os pais punham as filhas em orfanatos não porque era órfãs, mas porque podiam aprender trabalhos manuais e fazer bordados”, explica. Daquele tempo guarda “boas memórias” - dos padres, das irmãs de caridade e das colegas de orfanato. Mas foi aos 16 anos que resolveu apostar com mais força no canto. Cruzou-se com um grupo de rapazes que tocava nas ruas de São Vicente. “Comecei a cantar espontaneamente”, disse. Baixinho. Quase como se fosse um sussurro. Incitada por um dos “meninos” levantou o volume da voz. “Foi por me cruzar com Eduardo que ganhei coragem e comecei a cantar”, contou. Um impulso para prosseguir com a carreira.
A morna foi o género musical escolhido porque é a música do seu país. E, para Cesária Évora, Cabo Verde “significa tudo”. “É o meu país, o lugar onde fui criada, os meus costumes, a minha vida”, diz. “A nossa música fala sempre sobre isolamento e tristeza. Exprimimos sentimentos – falamos de separações, amor, coisas tristes e também alegres”, conta.
O encontro com José da Silva mudou a sua vida. “É o meu protector, o meu produtor – conheci-o em Lisboa e convidou-me para cantar em Paris”, diz. E foi ali, em Paris, que começou a sua carreira internacional. “Ganhei muitos prémios e discos de ouro em França – para mim, é um país especial”, conta. Quanto a José da Silva, o homem responsável pelo salto na carreira, Cesária pensa sempre com carinho. “Cantámos sempre com seriedade e até hoje trabalhamos juntos – deu impulso na minha profissão, foi por isso que pude avançar como avancei”, explica.
Só depois surgiram os convites para partilhar o palco com outros cantores. Desde Pedro Guerra a Compay Segundo, passando mesmo por Marisa Monte ou Caetano Veloso, Cesária acompanhava-os em crioulo, enquanto eles cantavam na sua língua materna. “Gostei de todos, porque fui convidada a cantar com eles, sem os conhecer. A partir daí, ficámos amigos e tenho carinho por todos”, declara.
Uma mulher forte que “não chora por tudo e por nada”. Chora em momentos cruciais. “Quando perdi o meu pai, a minha mãe e a minha filha”, conta. Educar sozinha os dois filhos – um menino e uma menina – não foi difícil porque teve a ajuda da mãe. Teve um grande amor na vida. “Não foi o pai dos meus filhos”, diz. Cesária não quis dizer o nome.
Conhecido o seu amor à bebida e ao tabaco, a cantora deixou de beber em 1994, uma data que recorda perfeitamente. “Já só me resta o cigarro”, diz. Mas a decisão não foi tomada por ter sentido que o álcool estava a prejudicar a sua vida – “Um belo dia tomei a decisão de não beber mais e assim foi”. Aliás, fazendo um balanço da sua vida, chega à conclusão que não se arrepende de nada – nem do que fez nem do que deixou de fazer. “Quando decido alguma coisa, não tenho qualquer arrependimento”, garante.
Quando ouve falar dos vários talentos musicais cabo-verdianos logo rotulados de “nova Cesária Évora”, a diva do pé descalço pensa: “Pode haver muitas Cesárias, mas essa filha de Joana e de Justino é única”. Uma resposta curta e grossa como, aliás, foram quase todas.
No fim deste ano já estará terminado o novo disco. “Para dizer a verdade, não tenho tema na mente, nem comecei. Às vezes fazemos a escolha do título, em função dos títulos dominantes de todo o conjunto, mas por enquanto não sei”, diz.
Um dia bem passado é no sossego do lar, acompanhada da família, a ouvir música ou a ver televisão. Sempre em Cabo Verde, a sua terra, o seu país, e o local que é tudo para Cesária. E tocando também para o público cabo-verdiano “que a conhece bem”. Quanto ao seu legado para a posteridade, não tem dúvidas: é a música. De resto, “cada um que recorde como quiser”.

A família e os amigos em Macau

Amigo de Cesária Évora há mais de 20 anos, o médico José Gabriel Lima conheceu-a em circunstâncias particulares. “Era delegado de saúde em Cabo Verde”, conta. Na altura, Cesária estava há muito tempo em casa e tinha deixado de cantar. Por isso, José Lima juntou-se a um grupo de amigos para tentar convencê-la a acompanhá-los numa “tocatina”. Tornaram-se amigos. “É uma pessoa com um coração muito grande, com uma generosidade extraordinária, com um sentido de solidariedade para com os amigos”, descreve. Nem depois de se tornar famosa perdeu a humildade.
Actualmente a morar em Macau, José Lima perdeu um pouco o contacto. Mas reencontrou-a em Hong Kong no dia do seu concerto. “Estava a cantar e disse que ia dedicar-me uma música. Quando me viu sentado, deu um berro para me levantar”, contou. Um episódio que ainda hoje recorda. Voltou a encontrá-la há três anos na Ilha do Sal, mas foi breve e casual.
Já o médico Mário Évora é primo afastado da diva do pé descalço. “Somos descendentes dos Évora da Ilha da Boavista”, afirmou. Mas apenas se cruzou com ela duas únicas vezes por ocasião dos concertos realizados em Hong Kong e Macau. “Tive aquela impressão que se tem quando se conhece uma pessoa de grande envergadura – é uma pessoa de grande carácter com muita força interna”, conta.

Luciana Leitão

O ano do Rato, signo a signo

Rato
1936, 1948, 1960, 1972, 1984, 1996 e 2008

Desafios, agitação e reajustamentos


Enganem-se os nativos que pensam que o facto de entrarmos no ano do Rato significa vantagens. O conceito de equilíbrio é fundamental na astrologia tradicional chinesa. Logo, ser do signo Rato no ano do Rato são ratos a mais, por assim dizer. Por isso, prepare-se. O novo ano não será completamente estável e seguro. Esperam-se muitos desafios, que vão implicar um esforço contínuo de reajustamento.
Nada indica que o ano do Rato não seja positivo, mas as situações serão pouco confortáveis. Um dos exemplos são as eleições de José Sócrates para primeiro-ministro e Pereira Coutinho para a Assembleia Legislativa da RAEM. Ambos são do signo Galo e estas mudanças surgiram no ano do Galo. Os dois conseguiram atingir o objectivo, mas o processo não foi fácil.

Búfalo

1937, 1949, 1961, 1973, 1985 e 1997


Bons parceiros


São boas as notícias para os nascidos no ano do Búfalo. O novo Ano Lunar carrega consigo bastantes benefícios. É que na astrologia chinesa, os signos formam casais, sendo que o Búfalo tem uma ligação muito particular com o Rato. Há uma relação de harmonia e atracção especial entre as duas energias.
Os nativos podem contar com um ano de excepção, principalmente ao nível sentimental. Em particular, existe uma predisposição para se encontrar bons parceiros. Isto é, pessoas com quem se possui uma grande complementaridade de energia.
No entanto, nem só em matérias do coração vai dar cartas o signo do Búfalo. São várias as conjugações possíveis. Há ainda a possibilidade de se encontrar um bom parceiro para o negócio, por exemplo.

Tigre

1926, 1938, 1950, 1962, 1974, 1986 e 1998


Viagens e mudanças


Não há uma tendência muito clara para o positivo ou para o negativo. O tom geral dos almanaques chineses prevê um ano médio para o signo do Tigre, mas com muitas viagens e mudanças. O Tigre não vai parar sossegado ao longo do novo Ano Lunar.
Apesar de ser um ano cansativo, tantas deslocações contribuirão para libertar e descarregar as energias negativas. Tal pode desempenhar um papel positivo. Por isso, estas oportunidades devem ser aproveitadas. Este é o conselho dos astrólogos chineses.
Muito semelhante ao Leão do Zodíaco ocidental, este signo tem uma simbologia muito enérgica. A garra é uma característica comum aos dois signos oriundos de tradições distantes.

Coelho 1939, 1951, 1963, 1975, 1987 e 1999 Amor no ar

Vai ser um ano propício para amar. Tudo isto devido ao aparecimento de uma estrela simbólica chamada Fénix Vermelha. Esta aparição tem o dom de ser particularmente propícia para o amor e as relações pessoais. Se os nativos souberem usar bem este magnetismo positivo na via profissional, por exemplo, poderão surgir benefícios noutras áreas.
No entanto, nem tudo são rosas. A relação entre o Coelho e o Rato não é das mais saudáveis. Há um ligeiro atrito entre as duas energias, o que significa que há uma ligeira predisposição para o aparecimento de pequenos problemas.
Nada que justifique a perda do sono. O mais importante a reter é que o ano do Rato será especialmente favorável para as relações sentimentais. Não custa nada aproveitar a boa maré.

Dragão

1928, 1940, 1952, 1964, 1976, 1988 e 2000


Estabilidade na pior das hipóteses


Quem nasceu no ano do Dragão não terá preocupações ao longo do novo Ano Lunar. O ano do Rato traz, no mínimo, estabilidade. É que os nativos do Dragão jogam em casa. Rato e Dragão são da mesma família astrológica. Ambos comungam energias comuns.
Quando estamos num ano que é da mesma família do nosso signo podemos ter a certeza que os 12 meses que se avizinham são estáveis. Tudo isto será aliado a bons momentos e oportunidades.
As pessoas nascidas no ano do Dragão terão possibilidade de se cruzar com pessoas com quem possuem uma empatia e poderão servir de grande ajuda. Do nível pessoal ao profissional, os augúrios não poderiam ser melhores.

Serpente

1929, 1941, 1953, 1965, 1977, 1989 e 2001


Tempo de reorganização


Não têm sido fáceis os últimos tempos. Ao longo do ano do Porco, a Serpente foi constantemente desafiada. Os signos chocam entre si. O Porco é água e a Serpente é fogo. Um anula o outro. São energias opostas. O ano do Rato será uma espécie de “dia seguinte”. Tempos mais calmos virão, mas é melhor que os nativos não esperem nada de excepcional.
No cômputo geral, o ano lunar que está a terminar implicou mudanças anormais na vida das pessoas nascidas no ano da Serpente. Agora, os nativos terão uma oportunidade para reorganizar as suas vidas com base nas novas situações que entretanto se criaram. É tempo de readaptação. Quanto a acontecimentos extraordinários, a Serpente ainda terá que esperar.

Cavalo

1930, 1942, 1954, 1966, 1978, 1990 e 2002


Perigo nas relações estáveis


Nada será como antes para as pessoas nascidas no ano do Cavalo. O ano do Rato traz consigo desafios. Tudo na vida irá sofrer uma alteração. As relações sentimentais que se cuidem, principalmente aquelas estáveis. Será um ano complicado para a vida conjugal.
Acontece que entre o Rato e o Cavalo existem poucas afinidades. O Rato é elemento de fogo e o Cavalo é água. Um anula o outro. Existe, entre os dois signos, um choque que inspira cautela aos astrólogos chineses.
Contudo, não se assustem os nativos. Isto não quer dizer que vêm aí só más notícias. Se o Cavalo souber rentabilizar o desafio, talvez haja maneira de fazer soprar o vento numa direcção vantajosa. Há casos, embora raros, de pessoas que conseguem transformar a adversidade em vitória. Um desses exemplos é José Mourinho que quando foi contratado pelo Chelsea estava exactamente na mesma situação.

Cabra

1931, 1943, 1955, 1967, 1979, 1991 e 2003


Apostar nas pessoas

Dê o melhor de si. Apostar no lado humano é vitória certa. Este é o principal conselho deixado pelos astrólogos chineses para quem nasceu no ano da Cabra. O novo Ano Lunar será neutro, classificando-se como médio bom. Tudo graças à relação especial que existe entre a Cabra e o Rato.
Uma boa nova é que irá aparecer uma estrela simbólica denominada Flor do Romance. A influência desta energia vai processar-se principalmente ao nível das relações pessoais. No emprego, por exemplo, se o nativo apostar nas pessoas que o rodeiam, poderá colher vantagens posteriormente.
O magnetismo humano será o aspecto mais realçado ao longo do ano do Rato. Se as pessoas nascidas no ano da Cabra souberem fazer a devida alquimia, mais benefícios poderão surgir em outras áreas.

Macaco

1932, 1944, 1956, 1968, 1980, 1992 e 2004


Progresso quanto baste


Será um ano de progressão, mas nada de extraordinário. No novo Ano Lunar, as pessoas nascidas no ano do Macaco estão numa posição confortável, conferida por questões de família astrológica. É que este signo tem uma relação de familiaridade com o Rato.
Ao longo dos próximos 12 meses, os nativos do Macaco tenderão a encontrar no seu caminho situações e pessoas que lhes são favoráveis. Se há mudanças, tal deverá representar algo de positivo.
Por outro lado, há um magnetismo especial que vai ligar as pessoas do signo Macaco a bons parceiros e amigos. O tom geral dos almanaques chineses aponta para um ano propício a avanços e crescimento na medida certa, sem nada de espectacular.

Galo

1933, 1945, 1957, 1969, 1981, 1993 e 2005 Felicidade celestial

O ano do Rato traz bons augúrios ao nível sentimental e financeiro. Os nativos do signo Galo são presenteados com a presença da estrela simbólica chamada Felicidade Celestial.
Haverá uma grande tendência para ter encontros de destino, capazes de alterar completamente o rumo de uma vida, a começar pela felicidade. O Galo faz parte do conjunto de quatro signos que estão particularmente beneficiados no campo sentimental ao longo deste ano.
Boas vibrações carregadas de energia positiva. É o que podem esperar as pessoas do signo do Galo. Os nativos tenderão a criar um estado de espírito positivo que, com certeza, se reflectirá também noutros aspectos da vida.

Cão

1934, 1946, 1958, 1970, 1982, 1994 e 2006


Planear o futuro é preciso

Neutro, assim se classifica o ano do Rato para o signo do Cão. Problemas sem importância são a única nuvem negra dos nativos, podendo esperar uma promoção social ou profissional. No entanto, para colher os benefícios é melhor que se prepare bem para o futuro.
Dizem os almanaques que as pessoas nascidas no ano do Cão serão atormentadas por preocupações infundadas. No final de contas, tais problemas não são reais ou importantes. Tudo se trata apenas de medos que se criaram.
Por outro lado, há ainda uma certa predisposição para evoluções no campo profissional e social. Embora não seja nada de extraordinário, os nativos do signo do Cão podem passar a ocupar um estatuto mais elevado.

Porco

1935, 1947, 1959, 1971, 1983, 1995 e 2007


Prudência


Não são boas as notícias para quem nasceu no ano do Porco. Grande parte dos almanaques chineses apontam mais para acontecimentos negativos do que positivos ao longo do novo ano do Rato. Por isso, os nativos devem caminhar com prudência. Não vá o diabo tecê-las, os astrólogos aconselham cuidado, principalmente na parte inicial do novo ano. Caso não se registe nenhuma potencialidade negativa, então não há perigo em avançar com mais rapidez. É uma questão de conquistar uma segurança que é necessária.
Apesar de tudo, nem tudo são maus augúrios. Os nativos do signo do Porco podem contar com a influência da energia de uma estrela simbólica que é favorável no campo sentimental.

Previsões da astrologia chinesa para o Ano Novo

Abril e Junho são os melhores meses para casar

Além dos signos, a astrologia tradicional chinesa estabelece, em cada ano, previsões baseadas em alturas específicas. São famosas e até os mais cépticos têm, no mínimo, curiosidade em saber quais as datas apontadas pelos almanaques que são consideradas mais propícias. Os dias e épocas apresentam diferentes energias que trazem certas potencialidades. Por exemplo, todos os anos são definidas as datas certas para casar.
De acordo com o almanaque de Peter So, astrólogo famoso em Hong Kong, os meses que, na generalidade, apresentam dias mais favoráveis para o matrimónio são Abril e Junho, com seis datas específicas. Depois vem Julho, Agosto e Novembro. De fora da lista cor-de-rosa não ficou qualquer mês, mas as opções são mais reduzidas nos meses de Fevereiro e Maio, por exemplo.
Para os nativos dos signos menos beneficiados pelo novo ano do Rato há ainda uma bóia de salvação. Segundo Peter So, pode ser feita ainda uma previsão com base na época do ano em que a pessoa nasceu.
Desta feita, as pessoas que nasceram entre o dia 6 de Maio e 8 de Agosto podem respirar de alívio. Estes meses são considerados quentes, pois pertencem ao elemento fogo. É um período pleno de energia yang, uma força caracterizada como sendo masculina, positiva e quente.
Como o Rato é do elemento água, o signo que marca o novo ano vem temperar o calor do fogo. Tudo isto combina com o pensamento tradicional chinês que enaltece o equilíbrio como algo positivo.
No entanto, as pessoas não devem encarar estas indicações como um horóscopo que dita se o dia é favorável ou não. A astrologia chinesa aponta apenas as datas com mais potencialidades, o que permite actuar de acordo com os ritmos cósmicos.
Alexandra Lages
com Luís Ortet

Sem comentários: