quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

História na Universidade de Macau; Breve história de um fórum de Hong Kong; Macau, cidade de pouca solidão,


Primeiros cursos na variante de História da UM abrem em Setembro

Dentro de quatro anos, poderão sair para o mercado de trabalho recém-licenciados habilitados para ministrar aulas de História. A Universidade de Macau (UM) anunciou ontem em Boletim Oficial a criação dos primeiros cursos de Letras na variante de História do estabelecimento de ensino superior.
As inscrições para o mestrado e licenciatura arrancam no mês de Setembro, a mesma altura em que, segundo a vice-directora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UM, Maria Antónia Espadinha, poderá ser estabelecido um departamento de História. O objectivo desta iniciativa é formar professores e investigadores nesta área científica.
“Há uma ideia em criar um departamento de História que já está a ser lançada. De acordo com as previsões, essa estrutura poderá ganhar corpo antes do início do próximo ano lectivo, dependendo do avanço dos trâmites legais”, explicou ao Tai Chung Pou a mesma responsável.
São várias as razões que levaram a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas a apostar na criação de um plano de estudos para licenciatura e mestrado em Letras, na variante de História. “Em Macau, não havia um curso de História e também não existia formação na mesma área”, contextualizou Maria Antónia Espadinha, acrescentando que, no âmbito do ensino, são os professores de chinês que dão esta disciplina nas escolas.
Embora seja uma formação em Letras com variante em História, esta iniciativa significa o primeiro passo para colmatar a carência de profissionais especializados neste campo do saber. “Não pode haver educação moderna em Macau sem cursos deste género”, frisou a vice-directora da faculdade.
Nas palavras da responsável, o território é um lugar privilegiado para estudar História. Em particular, porque tem um manancial de informação que favorece a investigação, algo que é notório pelo número de arquivos históricos de todo o género de documentação que existe na região. “Durante todos estes anos, o território foi um ponto de encontro entre o mundo e a China. Por aqui passaram vários povos e deixaram marcas e influências”, notou.
O número de vagas para a licenciatura é limitado. Cada ano, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas vai receber, pelo menos no início, apenas 25 alunos. Já o curso de grau de mestrado admite cerca de 10 estudantes. A língua veicular de ambas as formações é a inglesa, com a chinesa a assumir uma função complementar.
A licenciatura terá uma duração de quatro anos. No plano de Estudos, a área científica que mais se destaca é a História. Entre as disciplinas obrigatórias encontram-se História de Macau e três matérias dedicadas à História da China - Moderna, Antiga e Contemporânea -, bem como História Geral.
A par disso, há ainda cadeiras de carácter mais geral e multidisciplinar. Isto é, Língua Inglesa, Introdução à Sociologia, Métodos Quantitativos de Investigação Social, Introdução à Ciência Política, Estudos Ambientais e Princípios da Economia. De resto, os alunos têm um leque de disciplinas de opção, como a História Comparada e História Geral ou matérias importadas de outras licenciaturas.
Relativamente ao curso de grau de mestrado, terá a duração de dois anos lectivos. Como é normal neste tipo de especializações, além da obtenção de 24 unidades de crédito, os mestrandos terão de elaborar uma dissertação que deve ser sujeita a discussão e aprovação.
O plano de estudos divide-se em três áreas da História. A primeira denomina-se Disciplinas Temáticas e é formada por 10 cadeiras das quais se destacam Macau, China e o Património Mundial, o estudo do território em várias épocas históricas desde a Dinastia Ming à actualidade, Piratas na História Mundial, Diásporas no Sul da China, Família e Género na História da Ásia, entre outros.
A área intitulada Disciplinas Profissionais é formada apenas por Teoria e Prática da História, nível avançado, e Estudos Independentes. Disciplinas Temáticas da História, nível avançado, é a última área composta por 12 matérias, destacando-se Direito e Sociedade na China Antiga, Religiões Indianas, Chinesas e Japonesas, Interacções e Intercâmbios entre o Oriente e o Ocidente e Cultura Asiática.
Alexandra Lages

Breve história de um fórum de Hong Kong na Internet

A distância entre virtual e real

O HKGolden.com é, provavelmente, o fórum da Internet mais popular de Hong Kong. Criado em 2000 por vendedores de computadores no Golden Computer Centre, a secção de debate do site foi, em tempos, o local favorito de troca de ideias para os amantes da informática. A história complicou-se desde esses tempos - com a linha entre a liberdade de pensamento e os insultos a ser frequentemente ultrapassada – mas o breve percurso do HKGolden.com dá-nos uma boa contextualização do que é a cultura cibernética de Hong Kong e a sua influência fora da esfera virtual.
Estabelecido e mantido por “Mr. Jim” até Junho de 2003, o fórum do HKGolden.com é agora gerido por um servidor web e por uma empresa de ensino da área da informática, tendo visitas permanentes de mais de dez mil utilizadores, com cerca de dez respostas a serem inseridas por minuto.
Nos últimos anos, a imprensa começou a citar comentários de vários fóruns de Hong Kong sobre assuntos da actualidade, representando a opinião pública, uma tendência que é mais visível no Apple Daily e nas secções ligadas ao mundo do espectáculo. O HKGolden.com, a par do Discuss.com.hk e do UWants, tornaram-se casos de sucesso em termos de comentários da população. O Apple Daily tem mesmo uma secção diária em que publica resumos de vídeos interessantes, fotografias e mexericos que são veiculados na Internet, incluindo material do HKGolden.com. O Discuss.com.hk tem, no entanto, maior exposição pública.
O próprio HKGolden.com tornou-se notícia por diversas ocasiões, ao serem feitas acusações de restrição à liberdade de expressão e por, no Verão passado, ter estado semanas com falhas no servidor. O fórum adquiriu conotações políticas em 2005, quando um grupo de membros se organizou em torno da promoção da manifestação pró-democracia de Dezembro. O actual estado de liberdade de expressão do fórum é, contudo, bastante questionável.
Para o “blogger” “HK-X-Force”, um aluno de Engenharia Electrónica da Universidade Chinesa de Hong Kong, o espírito do HKGolden.com alterou-se profundamente desde que mudou de mãos, em 2003. Nos primeiros tempos, lembra no seu blog, os utilizadores do fórum eram, na maioria, entusiastas da informática que mantinham discussões com muito interesse, mas a secção de “chat” começou a crescer e foi implementado um sistema para aumentar as receitas.
Os regulamentos do fórum eram respeitados por poucos e começaram a surgir grupos de membros dentro do HKGolden.com com interesses “invisíveis" que interromperam a gestão do fórum. Um grupo designado “Big Mouth Group” ficou conhecido pelo facto de os seus membros recorrerem com frequência à violência verbal em relação aos restantes participantes do fórum com ideias divergentes.
O novo operador, o Fevaworks, tentou impor regras em 2004 ao criar um sistema de substituição automática de certas frases e ao proibir o acesso ao fórum de todos aqueles que não cumprem os regulamentos. De nada adiantou. A resposta dada pelos membros fez com que o fórum tivesse encerrado durante alguns dias. Na reabertura, acabaram-se as regras de participação e a linguagem utilizada não é sujeita, actualmente, a qualquer espécie de controlo. As consequências fizeram-se sentir de imediato e conseguiram chegar ao mundo da comunicação em papel, ao atingir um jornalista do Ming Pao, num caso que ocorreu em Julho passado.
Numa reportagem sobre um grupo de estudantes de uma escola secundária envolvidos em sexo de grupo, o Ming Pao denunciou um membro do HKGolden.com, de nome “Nike”, por distribuir, na Internet, um grande número de vídeos pornográficos (23 por dia). No artigo, o jornal acusava o membro de promover conceitos incorrectos sobre sexo entre os adolescentes. “Nike” foi de imediato desactivado do fórum, acusado pela Justiça por distribuir filmes piratas e condenado, mas outros membros do HKGolden.com juntaram-se rapidamente em sua defesa, denegrindo a imagem do Ming Pao.
Dois dias mais tarde, a editora do Ming Pao assinou um artigo intitulado “Uma carta para Nike” em que explicou qual a relação entre crimes de âmbito sexual à distribuição de filmes pornográficos, tendo terminado o texto com a frase “Espero que a nossa reportagem não tenha causado muitos inconvenientes”.
A “carta” foi considerada provocadora e a editora do jornal ficou numa posição de grande fragilidade. Houve quem tivesse descoberto o endereço do blog pessoal da jornalistas e as caixas de comentários encheram-se rapidamente de comentários insultuosos. Começaram a ser publicadas fotografias da vida privada da editora, incluindo imagens em fato de banho, tendo sido atacada em todos os aspectos “virtualmente” possíveis.
O autor do blog “Speechlessness” fez uma análise do caso e olhou para outros pontos do globo, para perceber até que ponto a esfera virtual afecta a real. De acordo com um estudo publicado nos Estados Unidos, 32 por cento dos adolescentes entrevistados tinham sido alvo de actividades online que poderiam ter (ou tiveram) consequências no seu quotidiano. Em Hong Kong, uma pesquisa feita pela Associação de Professores e Leitores revela que 34 por cento dos membros recebe mensagens difamatórias ou intimidatórias. Em dois pontos tão distintos do globo, há comportamentos virtuais que em pouco se distinguem.
O tipo de abordagem e de intervenção que começou a dominar o HKGolden.com teve consequências negativas noutros fóruns e na Wikipedia. P.Y. Yick, um dos colaboradores da enciclopédia de livre acesso, antigo utilizador do HKGolden.com, considera que a “invasão” da cultura dominante do fórum é uma verdadeira dor de cabeça para os cibernautas locais.
Em 2006, começaram a ser publicados na Wikipedia artigos sem quaisquer princípios de objectividade, fontes ou referências, a maioria copiados de uma outra enciclopédia de livre acesso. Textos sobre questões gerais e definições foram alterados pelos membros do HKGolden.com, que têm uma linguagem muito própria, que só os membros são capazes de dominar na plenitude. Além disso, os perfis de figuras públicas que não agradam ao grupo foram alteradas e ridicularizadas.
A “invasão” dos “goldeners” ganhou uma dimensão ainda maior em Agosto de 2006, quando os membros do HKGolden.com participaram numa conferência em Hong Kong em que estavam também presentes colaboradores da Wikipedia. O debate acabou com um violento confronto de ideias que deixou boquiabertos os participantes oriundos do estrangeiro. No livro de convidados, os “golderners” deixaram a sua imagem de marca: o desenho de palhaços, em vez dos seus nomes.
O trabalho árduo dos editores da Wikipedia fez com que a informação fosse recuperada e apagados os dados insultuosos, pelo que os vestígios da “goldenização” mal se vêem. P.Y. Yick, que em tempos foi um membro activo do tão polémico fórum, está agora totalmente concentrado no desempenho nas suas tarefas na Wikipédia. Segundo explicou, estava cansado de ataques pessoais e de argumentos pouco sólidos no debate online. “Sentia-me como se estivesse a falar com miúdos”, disse.

Linguagem e imagem

“Plástico duro” e “palhaço” são os conceitos mais marcantes da cultura criada dentro da esfera do HKGolden.com. “Plástico duro” tem semelhanças, em termos fonéticos, com uma irritante frase em cantonês que significa estúpido e ignorante. O termo evoluiu para outras expressões consideradas igualmente irritantes, como “plástico falso”, designação usada para os membros que tentam chamar a atenção de forma estúpida. Os “plásticos bem intencionados” são os utilizadores genuinamente estúpidos.
A par deste peculiar código dos “goldeners”, foi também criada uma imagem que tem a cara de palhaço como ponto de partida, tendo-se transformado num verdadeiro ícone do grupo. Os utilizadores adoptaram o desenho e alteraram-no graficamente, criado centenas de palhaços com diferentes significados, utilizando com frequência a imagem de marca de produtos bem conhecidos.
Os membros mais radicais até fizeram do palhaço uma “religião” – uma atitude considerada sarcástica em relação ao Cristianismo. Um grupo começou a organizar “cerimónias” aos domingos e fizeram adaptações de orações.
Há já também t-shirts com o desenho do palhaço nos mercados de rua, mas a cultura icónica deste fenómeno virtual está ainda longe de chegar, de forma efectiva, ao mundo real.
Kahon Chan, em Hong Kong, com Isabel Castro


Socióloga investiga emoções da população local

Macau, cidade de pouca solidão

A solidão é uma emoção estranha aos chineses de Macau, em particular aos idosos. Quem o afirma é a socióloga Regina Paz, que tem vindo a realizar uma investigação desde 2005, cujo objecto de estudo é precisamente as emoções deste povo – especificamente, a solidão, o embaraço e o perdão.
A fase da recolha de informação já está terminada. Tendo sido entregue um questionário cujo modelo corresponde ao da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA) e já foi distribuído noutros países, foram recebidas 1400 respostas de homens e de mulheres adultas. Resta agora interpretar os resultados. Contudo, Regina Paz já pode avançar com uma conclusão, a de que, independentemente da idade, habilitação ou género, os chineses residentes em Macau não se sentem sós. “Os europeus queixam-se mais da solidão”, diz. Explicações ainda não tem, apenas suspeitas. “Atribuo isso a jogos como o mahjong”, que coloca as pessoas em torno de uma mesa, bem como ao “clima” ameno que leva as pessoas para fora de casa. Além disso, estão mais preocupados com a “manutenção da saúde” e com o cuidado com o “bem-estar físico”, levando à existência “de mais contactos” e “saídas em grupo”. As oportunidades de encontros esporádicos entre as pessoas são também muito frequentes, porque “a terra é pequena, podendo os residentes manter uma grande interacção”. Uma situação que não acontece na Europa, já que ali cabe às instituições organizar iniciativas de interessem aos idosos. É por isso que lá existem tantos centros de convívio e “em Macau não”.
Uma resposta que não gerou surpresa é que “os homens são muito mais sós do que as mulheres”, algo que tem sido “uma constante” nos países onde tem sido distribuído o questionário. Quanto às diferenças etárias, “os mais novos sofrem mais de solidão dos que os que estão acima dos 50 – estes estão mais apoiados”. Contudo, as respostas quanto à carência ou não de intimidade são aparentemente contraditórias, tendo os “mais velhos revelado uma maior carência de intimidade”. Uma justificação poderá ser a interpretação “errada” de que “esta intimidade” referia-se a “laços românticos”.
Um dado que muito a intrigou passa por as pessoas com uma “prática forte da religião popular chinesa, tradicional” – uma fusão entre budismo, taoísmo e culto aos antepassados - terem revelado menor solidão do que os budistas ou taoístas. Uma explicação poderá passar por os praticantes desta religião se deslocarem em grupo aos templos para resolver problemas de família e orar.
Quanto ao embaraço, o trabalho realizado por Regina Paz ainda não está uma fase avançada, talvez devido à “escassa bibliografia”. Em termos gerais, trata-se de “uma sensação indesejada por se ter infringido involuntariamente uma regra ou uma norma que é agradável aos outros, ou que nós temos como desejada”. Contudo, é importante salientar que o embaraço só existe “em função da atenção que os outros têm sobre nós”. Por isso, é importante também aferir o grau de “sociabilidade” para chegar a conclusões.
Um dado quase certo é que “os mais jovens são muitíssimo mais vulneráveis a situações de embaraço do que os idosos”. Outro ponto que, num futuro próximo, será explorado passa pelo embaraço dos animais. Considerações que pretende aprofundar, porque, na sua opinião, os ”animais em situação desastrada ficam muito constrangidos e só querem sair dali”.
Manifestando um maior “interesse” pela questão do embaraço do que pelas outras emoções, Regina Paz afirma que, perante um percalço social, “se uma pessoa não ficar visivelmente atrapalhada nem tentar remediar aquilo que fez, não é bem vista pelos outros”. Neste caso, então, “balbuciar ou corar é considerado uma mais-valia”.
Mas os modos como se processa o embaraço são “culturalmente diferentes”. Observando os chineses, chega a uma conclusão. “O chinês mete os olhos no chão e tenta sair dali muito depressa”, conta. Já quanto aos ocidentais, são outras as reacções, até porque são “mais confrontacionais”.
Contudo, as dificuldades de interpretação desta emoção são muitas, dada a escassa bibliografia. Regina Paz arrisca uma justificação: “Julgo que os sociólogos não estarão sensibilizados para a grande importância do embaraço”. Algo que é desvalorizado mas que, na opinião da socióloga, “pode limitar as competências individuais” e atingir dimensões “quase patológicas”. No “tímido o risco do embaraço está sempre presente e é muito alto, enquanto o embaraço é frequente, temporário, e a pessoa não está sempre a pensar nisso”.
Já no que toca ao perdão, a “perda de face” teve de ser incluída nos questionários distribuídos em Macau. “Perder a face é um dano à dignidade e pode criar sentimentos de grande ressentimento”, explica. Todos os povos passam por isto, mas os nomes que lhe dão são diferentes. “Dignidade, respeito, estatuto”, enumera. O que torna característico quanto ao povo asiático é a reacção, que leva a que “fique extremamente amarrotado na sua respeitabilidade, na sua reputação”. Porque o ocidental é “confrontacional” e resolve tudo no momento, “a vingança do chinês é qualquer coisa temível”, declara. Inserindo a perda de face na categoria do perdão, Regina Paz explica a opção. “Ninguém numa situação embaraçosa deixa de perder a face - é garantido que a perde”, diz.
A comparação entre budistas e cristãos no que toca ao ressentimento foi um dado que muito a intrigou e que já resultou num trabalho publicado no “International Journal for the Psychology of Religion”. “Muitos chineses no questionário assinalaram ser cristãos e budistas, para além de praticar a religião popular da China”, declara. Algo que não acontece na Europa, já que as pessoas apenas declaram ser crentes ou não crentes. “Fiquei fascinada com a diversidade de respostas e com a quantidade de pessoas que eram budistas e cristãos ao mesmo tempo”, explica. Daí surgiu um trabalho, cuja principal conclusão é que “nos cristãos a capacidade para reduzir o ressentimento é mais elevada do que nos budistas”. Talvez por constituir uma “transposição da imagem e semelhança de Deus em que a redução do ressentimento se atenua”. Já quanto aos budistas, o ressentimento dá-se por “outros motivos”.
Estando a ser realizado este mesmo trabalho de investigação em outros locais do mundo, como Moçambique, França, Portugal, por outros sociólogos que se uniram por “simpatias comuns”, todos vão discutindo os avanços realizados. “Esforçamo-nos por que esse projecto seja nosso”, diz.
Procurando uma “representação miniaturizada dos censos”, Regina Paz queria “chegar a toda a gente”, tendo sido a distribuição “relativamente aleatória”, apenas procurando atingir todos os segmentos. Um único obstáculo à recolha de informação. Muitos dos idosos contactados eram “analfabetos funcionais”, o que levava a que precisasse de ser acompanhada por uma chinesa que, em conversa, lia o questionário e apontava as respostas. Os grupos etários abrangidos foram vários: dos 18 aos 25 anos, dos 26 aos 30 anos, dos 30 aos 40, dos 41 aos 50, dos 51 aos 64, tendo agrupado posteriormente os que têm mais de 65 anos.
Luciana Leitão
Fotografia: António Falcão/ bloomland.cn


1 comentário:

Anónimo disse...

Li com muito interesse o artigo de Alexandra Lages sobre o Curso de História na Universidade de Macau. Preciso do contacto da Professora Espadinha. Quero enviar o meu Curriculum vitae. Saudações. Olga Iglésias